21/04/18

Nepal - A tocar o céu em Pokhara

Foi em Pokhara, depois de mais 6 hora de autocarro que tocámos o céu. Pokhara é a terceira maior e mais povoada cidade do Nepal, situa-se num vale, entre a maravilhosa combinação de um lago o Phewa Pal e do maciço de Annapurna, a decíma mais alta montanha dos Himalaias com 8091 mt de altura. Pokhara é uma cidade moderna e virada para o turismo por causa das centenas de aventureiros que chegam diariamente de todo o lado para o trekking, escalda ou alpinismo na cordilheira mais mítica do mundo! A cidade é muito mais descontraída e muito menos poluída que a capital Katmandu. Na zona de Lakeside, facilmente encontramos bares, restaurantes ou cafés com esplanada ao estilo ocidental. Também não há falta de lojas, ainda que diferentes das nossas e inúmeros sítios para massagens de todo o tipo.



No segundo dia em Pokhara, eram 5.30h da manhã e nós já estávamos a subir as ingremes escadas de acesso ao World Peace Pagoda (um templo budista a 1600mt) onde fomos recompensados com a incrível vista panorâmica para a cidade e para o lago e com a visão mais espantosa de todo o sempre, quando testemunhamos os picos dos Himalaias à medida que o  nascer do sol os ia fazendo aparecer. 
Entretanto, lembram-se de ter falado no primeiro post da viagem da rapariga que veio da India?? Essa rapariga, a  Rute Caldeira é PNL Practiccioner, Mestre de Reiki, Instrutora de Yoga e Professora de meditação. Ela foi a responsável pelas nossas aulas de yoga matinais e pelas meditações mais profundas que alguma vez fiz e uma delas ocorreu aqui neste templo da paz onde tocamos o céu. Depois de assistirmos ao nascer do sol, de sentir o lugar e tirar um sem fim de fotografias, fizemos uma meditação activa que foi muito poderosa, intensa e libertadora.
Durante a tarde,ainda embarcamos em pequenos barquinhos coloridos e fomos em direção a uma ilha situada no meio do lago, cumprir o ritual de oferendas num outro templo hindu, juntamente com crentes hinduístas e o mais interessante nestas coisas é sempre o contacto com pessoas locais e reais.
Aproveitamos o restante dia para fazer algumas compras, fizemos massagens, passeios e recuperamos as energias. Fizemos partilhas intensas onde me continuei a emocionar com a mesma facilidade mas continuei também a apaixonar-me e a encantar-me. Senti-me viva, senti-me gente, senti-me grata e senti que realmente faço parte deste mundo!



 


































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